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Judô
Filosofia
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O Judô de Jigoro Kano tinha uma proposta filosófica, onde
seus praticantes deveriam seguir esse diferencial. Para nortear os alunos
ele criou nove princípios e duas máximas que resumem o “espírito
do judô”.
As máximas do Judô são:
1) SEIRYOKU ZENYO- máxima
eficácia com menor gasto de energia; e
2) JITA KYOEI- prosperidade
e benefícios mútuos (KANO, 2008).
E os princípios,
segundo Virgílio (1986), são:
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Conhecer é dominar-se, dominar-se é triunfar.
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Quem teme perder já está vencido.
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Somente se aproxima da perfeição
quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo,
humildade.
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Quando verificares, com tristeza, que não sabes nada, terás feito
teu primeiro progresso no aprendizado.
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Nunca te orgulhes de haver vencido a um
adversário; ao que venceste hoje, poderá derrotar-te
amanhã. A única vitória que perdura é a
que conquista sobre a própria ignorância.
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O Judoca não se aperfeiçoa
para lutar, luta para se aperfeiçoar.
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O judoca é o que possui inteligência
para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência
para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para
acreditar naquilo que não compreende.
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Saber cada dia um pouco mais e usa-lo
todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros
judocas.
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Praticar Judô é ensinar a
inteligência a pensar com velocidade e exatidão,
bem como o corpo a obedecer com justeza. O corpo é uma
arma cuja eficiência depende da precisão com
que se usa a inteligência.
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